O tema é polêmico, muitos se queixam quando os filhos não se interessam por ela, enquanto outros sofrem para tirar o hábito para o bem de seus rebentos. Uma coisa é fato, as crianças que chupam chupeta são mais calmas, pois a sucção libera endorfina, hormônio que regula o humor, reduz a ansiedade e até a dor.
Antes de alguns me atirarem pedras (incluindo Maridão que deve ler esse post em breve), não, não estou fazendo nenhum tipo de alusão ao uso da chupeta, estou apenas avaliando o tema. Já que entramos na tão temida fase: a tentativa de fazer filhote abandonar esse hábito! Mesmo que isso nos custe um pouco de tempo, paciência e dor no coração, não me arrependo de ter deixado o Jacaré se apegar a pepê!!!
A sucção é um ato involuntário do bebê, muitos pegam o dedo, outros usam o peito de suas mães, outros se apegam a famosa chupeta. E acredito que pegar a chupeta é sempre melhor que ao dedo, já que a chupeta um dia tiramos e o dedo não dá, vamos combinar?! Mas claro que nem tudo são flores, como tudo tem dois lados o uso da pepê pode causar danos para a formação ortodôntica dos pequenos, além de atraso na fala para alguns e mais uma lista de contras que sei que todos sabem de cor.
Aqui em casa a fala não foi afetada, posso garantir! Filhote fala pelos cotovelos e muito bem obrigada! Mas está prestes a completar 3 anos e até onde tenho lido sobre o tema, chegou à idade limite para não sofrer com os contras do uso prolongado deste objeto mágico. Já faz algum tempo que estamos diminuindo o uso, restringindo a hora de dormir e momentos críticos como um tombo do sofá que o faz sofrer muiiiito, mas muito mesmo, a ponto de precisar de um consolo.
Mas tem um agravante, hoje os fabricantes possuem mil tipos de chupetas, uma para cada fase e filhote tem usado um número menor que o adequado a sua idade. Não quer de jeito nenhum usar a chupeta maior e eu não tenho estrutura psicológica suficiente para bancar a troca ou a retirada. O que fazer então?!
Sou contra processos impostos a força, acho que causam traumas ainda maiores para qualquer criança. Também sou contra trocas, mas talvez eu esteja errada sobre isso. Uma coisa eu tenho certeza, para dar certo, a decisão deve partir do Enzo, mas ainda não encontrei uma forma de fazê-lo querer largar. Sei que filhote já entende uma argumentação simples, e tem uma profunda admiração pelo pai. Talvez esse seja o caminho, algumas conversas do Maridão com meu Jacaré, na tentativa de persuadi-lo a abandonar o hábito. Persuadi-lo, não força-lo, claro! Então, é por esse caminho que vamos tentar…conversando muiiiito com filhote!
Aguardem cenas do próximo capítulo!